terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Geração Z – A geração da Tecnologia

Geração Z – A geração da Tecnologia
Muito se tem discutido sobre as gerações e as suas relações com o mundo, diferenciando suas características de acordo com os períodos em que nasceram. Certas generalizações se dão principalmente para aqueles indivíduos que tiveram o maior contato com as tecnologias desenvolvidas em cada época, e de que forma isso afetou no convívio entre eles e a sociedade.
O Jornal da Globo exibiu uma série com cinco reportagens entre os dias 15 e 19 de novembro de 2010, onde foi discutido as características de cada uma destas gerações, e de que forma elas influenciaram nas gerações posteriores.

As gerações começaram a ser “rotuladas” a partir da década de 40, época, que os conflitos armados que assolaram a década anterior chegam ao apogeu, com o holocausto, e declínio. Os pequenos rebentos que nasciam em meio ao caos, seriam futuramente chamados de BABY BOOMERS. São pessoas revolucionárias e moldadas com grande disciplina; céticos em relação à autoridade, independentes; transformadores, buscam reorganizar ou reestruturar suas organizações; foco no curto prazo e mentalidade de trabalhar pressionados; liderança por consenso; tendem a priorizar o trabalho, acreditam num mundo competitivo e compenetrado.
A geração sucessora a dos Baby Boomers, é a geração X (1960 à 1980). Buscam equilíbrio entre a vida pessoal e profissional; são pessoas auto-centradas, empreendedoras e extremamente independentes: altamente pragmáticas e orientadas às ações; liderança por competência; grupo mais conservador da força de trabalho. Meta de carreira dirigida a novos desafios; gostam de trabalhar num ambiente de equipe.
A geração Y, também chamada geração do milénio ou geração da Internet, se refere, segundo alguns autores aos nascidos após 1980 e, segundo outros, de meados da década de 1970 até meados da década de 1990, sendo sucedida pela geração Z.
Essa é a famosa e tão comentada geração do momento, a geração do computador, das facilidades, da globalização e tudo mais. Os Y’s são tecnologicamente superiores; tendem a ter entendimento global; necessitam de reconhecimento positivo periódico; desejam crescimento rápido na carreira e são imediatistas. Tecnicamente muito sofisticados; multi-tarefeiros; fiéis aos seus projetos; informais, autônomos e individualistas. Não abrem mão de gerenciar simultaneamente sua vida pessoal e profissional. Precisam se sentir “fazendo parte” do time: liderança por coletividade e inclusão.
Geração Z é a definição sociológica para definir a geração de pessoas nascidas desde a segunda metade da década de 90 até os dias de hoje.
A geração que corresponde à idealização e nascimento da World Wide Web, criada em 1990 por Tim Berners-Lee (nascidos no início de 1993) e no "boom" na criação de aparelhos tecnológicos (nascidos entre o fim de 1993 a 2010). A grande nuance dessa geração é zapear, tendo várias opções, entre canais de televisão, internet, vídeo game, telefone e mp3 players.
As pessoas da Geração Z são conhecidas por serem nativas digitais, estando muito familiarizadas com a World Wide Web, YouTube, telefones móveis e mp3 players, não apenas acessando a internet de suas casas, e sim pelo celular, ou seja, extremamente conectadas.
            E é esta geração que atualmente está na escola, desde as séries iniciais do ensino fundamental, até o ensino médio. No espaço escolar, nosso contato é com uma geração que tem sede de tecnologias, que vive em uma realidade que certamente, é muito diferente daquela que vivemos.
Nosso desafio enquanto educadores é lidar com estas diferenças, e por mais que as realidades locais variem, a mudança no perfil dos estudantes é visível e incontestável. Temos que encontrar soluções para conviver com os “Z’s”, e utilizar as novas tecnologias como ferramentas educacionais, já que estas nasceram juntamente com esta geração.

Medidas de Armazenamento de Dados - Um novo sistema a ser estudado


Medidas de Armazenamento de Dados –
Um novo sistema a ser estudado
Byte. Quem ainda não ouviu falar esta palavra? E as siglas derivadas dela: KB, MB, GB, entre outras. Parece que em todos os lugares onde existe tecnologia, esta palavra nos persegue. Nas mensagens de celulares, nas fotos digitais, nos cd’s e dvd’s, pen drives, planilhas eletrônicas, no envio de vídeos e imagens pela internet, entre tantas tecnologias presentes na atualidade.
Esta palavra juntamente com todas as siglas derivadas, formam um novo sistema de medidas: O sistema de medidas de Armazenamento de Dados. Atualmente encontramos estas unidades de medidas em diversos dispositivos onde existe o armazenamento de dados digitais, como citado anteriormente.
Ao comprar um computador, um notebook, um pen drive, um cd ou dvd, precisamos conhecer estas unidades para escolhermos as melhores configurações para nossos aparelhos ou dispositivos.
Da evolução da tecnologia surgiu este novo sistema, que juntamente com as medidas de comprimento, capacidade, volume e tempo, se tornaram importantes ferramentas para quantificar o mundo a nossa volta.
O sistema de medidas de armazenamento de dados, por suas propriedades, se torna uma interessante ferramenta para o ensino da potenciação com base 2, além de sua relevância na atualidade.
Sobre este tema, foi elaborada uma questão na prova de Matemática do Exame de Seleção para o curso técnico integrado ao ensino médio (2011/1) do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul – Campus Osório.
A questão abordava o sistema de medidas de armazenamento, suas unidades, as relações de grandeza entre elas, e sua aplicação em alguns dispositivos de armazenamento de dados.
IFRS (2011) – Em informática, byte (B) é uma unidade de memória. Para se quantificar a capacidade de memória de discos, costumam-se usar outras medidas múltiplas do byte, como por exemplo, as seguintes:
NOME
SÍMBOLO
TAMANHO
Kilobyte
KB
210B
Megabyte
MB
210KB
Gigabyte
GB
210MB
terabyte
TB
210GB

Um antigo disquete tinha capacidade de armazenar 1,44 MB. O CD armazena 740 MB. Num DVD cabem 4,7 GB. Como 210 é aproximadamente mil, quantos bytes cabem aproximadamente, em um disquete, um CD e um DVD, respectivamente?
(A) 14,4 mil – 740 mil – 4,7 milhões
(B) 144 mil – 74 milhões – 4,7 trilhões
(C) 1440 mil – 7,4 milhões – 47 milhões
(D) 0,144 milhões – 7,4 bilhões – 47 bilhões
(E) 1,44 milhões – 740 milhões – 4,7 bilhões

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Google Earth - Oportunidades de Ensino

Google Earth - Plano Cartesiano, Coordenadas, Distâncias, Sistema Métrico Decimal, Razão - Velocidade Média, entre outras possibilidades de ensino.
Google Earth é um programa de computador desenvolvido e distribuído pela empresa americana Google cuja função é apresentar um modelo tridimensional do globo terrestre, construído a partir de mosaico de imagens de satélite obtidas de fontes diversas, imagens aéreas (fotografadas de aeronaves) e GIS 3D.
Este programa também pode ser considerado um importante recurso educativo, pois possui uma grande variedade de ferramentas em sua interface, podendo assim ser utilizada em diversas áreas do conhecimento (Geografia, História, Língua Portuguesa e Inglesa, Matemática, entre outros).
Em Matemática o programa pode ser explorado na contstrução de diversos conceitos da disciplina.
Um dos conteúdos que podem ser abordados através do programa é o Plano Cartesiano e suas coordenadas. A partir de uma cidade planejada (Com quadras regulares, ruas paralelas e perpendiculares entre si) os alunos podem definir coordenadas para pontos específicos de uma determinada cidade. Desta forma pode-se construir o conceito de coordenadas no plano cartesiano.
Outros conteúdos que podem ser desenvolvidos a partir do programa é o sistema métrico decimal e perímetro. Utilizando a ferramenta de medir distâncias pode se encontrar valores e convertê-los para outras unidades de medidas, ou até mesmo calcular perímetros de quadras, de cidades, etc.
Com a mesma ferramenta pode se trabalhar o conceito de razão através do cálculo da velocidade média, que é a razão entre a distância e o tempo. Os alunos podem realizar através do Google Earth o cálculo da velocidade média de seu percurso de casa até a escola, calculando a distância através do programa e o tempo do percurso fazendo o uso de relógio, celular, ou cronômetro.
As atividades com o Google Earth se tornam importantes ferramentas educativas do ponto de vista interdisciplinar. Nas atividades desenvolvidas com este programa os alunos trabalharão com os conceitos matemáticos propostos, mas também estarão em contato com conceitos geográficos, como cartografia, trabalho com mapas, coordenadas e orientação geográfica. Anteriormente listei algumas sugestões de atividades que podem ser desenvolvidas nas séries finais do ensino fundamental. Foram as possibilidades que pensei, mas certamente existem outras.

Clic Mat - Atividades Interativas de Matemática


Clic Mat - Atividades Interativas de Matemática


O Clic Mat é um conjunto de 32 atividades matemáticas interativas, concebidas de maneira a poderem ser utilizadas tanto em situações de sala de aula, como em pequeno grupo ou individualmente de forma autónoma.
Estas atividades são dirigidas a alunos do 1.º ao 9.º anos do ensino fundamental.
O Clic Mat foi desenvolvido pelo DGIDC (Direção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular) do Ministério da Educação de Portugal, e é disponibilizado gratuitamente para download no link abaixo:

Algumas atividades do Clic Mat


  1. Adição de decimais
            Tal aplicativo propõe ao aluno problemas de pesagem, onde realizará adição de decimais para obter o equilíbrio da balança.

  1. Pesar com animais
            Este aplicativo segue a mesma idéia do anterior, porém limita o número de animais para pesagem.

  1.  Mesmo Produto
O objetivo deste aplicativo consiste em encontrar os diferentes números que formam o mesmo produto.

  1. A hora do Rush
Este applet desenvolve o raciocínio lógico/estratégico.

  1. Vistas
O problema Vistas desenvolve a visualização geométrica em 3D, e suas diversas planificações.

  1. Visualização 3D
            Este aplicativo propõe ao aluno descobrir sólidos geométricos congruentes em diferentes posições.



  1. Descobre a função
Este problema de investigação aborda o conceito de funções. O objetivo é encontrar a lei da função a partir de x e f(x).

  1. Um Snooker Especial
            Este aplicativo é uma investigação no qual o aluno descobrirá o MMC entre dois números.

  1. Debruar Tapetes
            Este problema de investigação propõe ao aluno descobrir relações entre área e perímetro, permitindo através da análise gráfica encontrar a maior área possível com um determinado perímetro. É possível trabalhar com este aplicativo conceitos da função do quadrática.
 
Estas são algumas atividades do Clic Mat. Utilizando o aplicativo você poderá encontrar novas possibilidades de ensino através das atividades disponibilizadas.

Lembrando:
A curiosidade e a criatividade são duas ferramentas essenciais para que o professor faça das suas aulas, momentos de aprendizagens significativas, utilizando ferramentas que proporcionem estas aprendizagens

Oficina: Aprendendo Matemática com o uso das Novas Tecnologias

Aprendendo Matemática com o uso das Novas Tecnologias

Nesta oficina abordaremos a utilização das novas tecnologias como recurso didático nas aulas de matemática, apresentando suas possibilidades e limitações. Utilizaremos como ferramentas demonstrativas softwares e aplicativos livres, planilhas eletrônicas, programas educativos, jogos matemáticos, vídeos ilustrativos, sites e programas de visualização de mapas, entre outros.
Nenhuma das inovações tecnológicas substitui o trabalho clássico na disciplina, centrado na resolução de problemas. Estratégias como cálculo mental, contas com algoritmos e criação de gráficos e de figuras geométricas com lápis, borracha e régua, esquadro e compasso seguem sendo essências para o desenvolvimento do raciocínio matemático.
            Estes novos recursos servem para tornar o trabalho em sala de aula mais dinâmico, estabelecendo “movimentos” durante o desenvolvimento dos conteúdos. Desta forma, buscamos desmistificar o trabalho na disciplina que por muito tempo foi marcado pela apatia, e grande aversão por parte dos alunos para com ela.
            Durante a oficina será abordado à importância da elaboração de roteiros, para que as aulas sejam dirigidas, e desta forma, o aprendizado a partir destas ferramentas seja significativo.

TECNOLOGIAS
·    Programas Educativos;
·    Softwares e aplicativos livres;
·    Jogos Matemáticos;
·    Vídeos ilustrativos sobre os conteúdos;
·    Sites e programas de visualização de mapas;
·    Planilhas Eletrônicas;
·    Calculadora;
CONTEÚDOS
·    Espaço e Forma;
·    Grandezas e Medidas;
·    Tratamento da Informação;
·    Números e Operações.
OPORTUNIDADES DE ENSINO
·    Explorar propriedades de figuras sólidas e planas;
·    Construir gráficos no computador;
·    Exploração e validação de cálculos;
·    Construção de conceitos aritméticos, geométricos e algébricos.


Esta oficina também foi ministrada no XII Seminário Internacional de Educação no Centro Universitário FEEVALE nos dias 16 a 18 de junho de 2010, com o título Educação Matemática nas séries iniciais e o uso de tecnologias, e no I Fórum Municipal de Informática na Educação, promovido pela Prefeitura Municipal de Sapiranga nos dias 17 e 18 de agosto de 2010, com o título Aprendendo Matemática com o uso da Informática.

Gráficos no Excel na aula de Matemática

Na mesma edição da Revista Nova Escola, referida no post anterior, a revista propõe a utilização de planilha eletrônica como recurso para produção de gráficos, a partir de coleta de dados feita pelos próprios alunos. Ainda há a possibilidade de trabalhar a estatística descritiva e as principais medidas de tendência central (Média Aritmética, Mediana e Moda)


Bloco de Conteúdo
Matemática
Conteúdo
Tratamento da Informação
Objetivo
Produzir, analisar e comparar gráficos em computador.

Conteúdos
- Coleta e organização de dados.
- Recursos visuais (gráficos e tabelas) para sintetizar informações.

Anos
6º e 7º.
Tempo estimado
Cinco aulas.
Material necessário
Fita métrica e computador com o programa Excel.

2ª etapa  Proponha que a turma pesquise exemplos de gráficos em jornais, revistas e sites para decidir o melhor jeito de apresentar os dados coletados: discriminar a altura de aluno por aluno ou agrupando-as? Nesse último caso, seria possível, por exemplo, posicionar os dados em quatro faixas: 1,40 metro ou menos, de 1,41 a 1,50 metro, de 1,51 a 1,60 metro, 1,61 metro ou mais. Peça que a turma decida as faixas mais adequadas aos dados.
3ª etapa  Divida a classe em grupos, colocando-os em frente aos computadores. No Excel, peça que abram uma planilha e sugira que criem uma tabela com duas variáveis: as faixas de altura definidas e o número de estudantes. Selecionando a tabela e clicando no botão "assistente gráfico", peça que gerem um gráfico de colunas. Convide-os a explorar os recursos do assistente introduzindo um título, retirando e acrescentando rótulos de dados e nos eixos X e Y, linhas de grade etc. Discuta: em qual das opções a informação fica mais clara?
4ª etapa  Com o auxílio do assistente, peça que a classe gere gráficos de barras, colunas, pizza e linhas. Qual o melhor tipo para mostrar os dados coletados? A classe deve perceber que os gráficos de barras e de colunas são os mais adequados para comparar os valores de diferentes categorias, os de linhas para mostrar o sobe-e-desce de uma determinada variável ao longo do tempo e os de pizza para mostrar a proporção das categorias no universo pesquisado.

Avaliação
Verifique se a garotada compreende a necessidade de estabelecer categorias e se conseguiu criar gráficos e perceber a utilidade específica de cada tipo. Se necessário, repita a atividade com a coleta de outros dados, como peso, idade etc.
Desenvolvimento
1ª etapa  Peça que a classe selecione um tema para uma pesquisa de dados. Uma sugestão é investigar dados do desenvolvimento físico, como a altura dos estudantes. Organize a medição e anote os resultados no quadro.


Buscando Caminhos

Um guia sobre o uso de tecnologias em sala de aula - Revista Nova Escola

Na edição de número 223 (julho de 2009) a Revista Nova Escola trouxe um artigo muito interessante sobre o uso de novas tecnologias na sala de aula.
Abaixo segue alguns excertos do artigo, e também algumas propostas para a utilização das TIC'S em sala de aula.

Cada vez mais parece impossível imaginar a vida sem as TIC’s (tecnologias da informação e comunicação). Entre os professores, a disseminação de computadores, internet, celulares, câmeras digitais, e-mails, mensagens instantâneas, banda larga e uma infinidade de tecnologias da contemporaneidade, provoca reações variadas. Muitos são os sentimentos para com estas tecnologias: Expectativa pela chegada de novos recursos? Empolgação com as possibilidades que se abrem? Temor de que elas tomem o lugar do professor? Desconfiança quanto ao potencial prometido? Ou, quem sabe, uma sensação de impotência por não saber utilizá-los ou por conhecê-los menos do que os próprios alunos?
Por ser relativamente nova, a relação entre a tecnologia e a escola ainda é bastante confusa e conflituosa. Objetivamos com esta oficina orientar os professores buscando respostas a duas questões cruciais. A primeira delas: quando usar a tecnologia em sala de aula? A segunda: como utilizar esses novos recursos?
Para responder à pergunta inicial estabelecemos um critério: só vale levar a tecnologia para a classe se ela estiver a serviço dos conteúdos. Isso exclui, por exemplo, as apresentações em Power Point que apenas tornam as aulas mais divertidas (ou não!), os jogos de computador que só entretêm as crianças ou aqueles vídeos que simplesmente cobrem buracos de um planejamento mal feito.


Nove dicas para usar bem a tecnologia

O INÍCIO  Se você quer utilizar a tecnologia em sala, comece investigando o potencial das ferramentas digitais. Uma boa estratégia é apoiar-se nas experiências bem-sucedidas de colegas.
O CURRÍCULO  No planejamento anual, avalie quais conteúdos são mais bem abordados com a tecnologia e quais novas aprendizagens, necessárias ao mundo de hoje, podem ser inseridas.
O FUNDAMENTAL  Familiarize-se com o básico do computador e da internet. Conhecer processadores de texto, correio eletrônico e mecanismo de busca faz parte do cardápio mínimo.
O ESPECÍFICO  Antes de iniciar a atividade em sala, certifique-se de que você compreende as funções elementares dos aparelhos e aplicativos que pretende usar na aula.
A AMPLIAÇÃO  Para avançar no uso pedagógico das TICs, cursos como os oferecidos pelo Proinfo (programa de inclusão digital do MEC) são boas opções.
O AUTODIDATISMO  A internet também ajuda na aquisição de conhecimentos técnicos. Procure os tutoriais, textos que explicam passo a passo o funcionamento de programas e recursos.
A RESPONSABILIDADE
  Ajude a turma a refletir sobre o conteúdo de blogs e fotologs. Debata qual o nível de exposição adequado, lembrando que cada um é responsável por aquilo que publica.
A SEGURANÇA  Discutir precauções no uso da internet é essencial, sobretudo na comunicação online. Leve para a classe textos que orientem a turma para uma navegação segura.
A PARCERIA  Em caso de dúvidas sobre a tecnologia, vale recorrer aos próprios alunos. A parceria não é sinal de fraqueza: dominando o saber em sua área, você seguirá respeitado pela turma.

Buscando Caminhos



POLATO, A. Tecnologia + Conteúdos = Oportunidades de Ensino. Revista Nova Escola – São Paulo – SP, Ano XXIV, N°223, Julho de 2009.
Também disponível no site da revista:

Utilizando novos recursos no ensino/aprendizagem de matemática


Os ambientes informatizados apresentam recursos em consonância com o processo de aprendizagem construtivista, o qual tem como princípio básico que o conhecimento se constrói a partir das ações do sujeito, como nos afirma a teoria de Piaget que “Todo conhecimento é ligado à ação e conhecer um objeto ou evento e assimilá-lo a um esquema de ação...Isto é verdade do mais elementar nível sensório motor ao mais elevado nível de operações lógico -matemáticas” (Piaget,1967).
Nos ambientes informatizados não prezamos por métodos que visam à prática de transmissão do conhecimento ou a memorização deste, mas um método onde os educandos possam evidenciar a verdadeira construção do conhecimento indo de encontro à teoria construtivista.
Na matemática a aprendizagem numa perspectiva construtivista leva em conta “o fazer matemática”: experimentar, interpretar, visualizar, induzir, conjeturar, abstrair, generalizar e enfim demonstrar, é o aluno agindo.
Fazendo uso do ambiente informatizado “O professor deve projetar desafios que estimulem o questionamento, a colocação de problemas e a busca de solução. Os alunos não se tornam ativos aprendizes por acaso, mas por desafios projetados e estruturados, que visem a exploração e investigação” (Richards, 1991), os alunos precisam ser desafiados para agirem em busca do conhecimento, saírem do estado natural de apatia que a escola impõem.
Assim os softwares matemáticos podem propor desafios aos educandos indo de encontro a um dos principais problemas da educação matemática que é o fato de “que muitos professores consideram os conceitos matemáticos como objetos prontos, não percebendo que estes conceitos devem ser construídos pelos alunos...” (Vergnaud, 1990)
O educando agindo frente ao ambiente informatizado terá a oportunidade de sair do papel passivo de receptor do conhecimento para fazer uso do computador como ferramenta para a construção do conhecimento e o educador agirá como um mediador desta construção. O aluno desafiará a sua capacidade cognitiva frente à proposta do ambiente informatizado.
            Assim, a utilização destes ambientes informatizados é um grande desfio para nos educadores, pois
É certo que a escola é uma instituição que a cinco mil anos se baseia no falar/ ditar do mestre, na escrita manuscrita do aluno e, há quatro séculos, em uso moderado das impressão. Uma verdadeira integração da informática ( como do audiovisual) supõe, portanto, o abandono de hábito antropológico mais que milenar, o que não pode ser feito em alguns anos." (MORÌM (1995).


Os softwares e aplicativos educacionais são ferramentas direcionadas para a aprendizagem da Matemática, e que procuram oferecer recursos que viabilizem as ações mentais e proponham a construção do conhecimento; são recursos que podem ajudar os educandos na superação de obstáculos inerentes ao processo de aprendizagem da Matemática.

Buscando Caminhos:

GRAVINA, M. A., SANTAROSA, L. M.. A aprendizagem  da  matemática em ambientes informatizados. IV Congresso RIBIE, Brasilia 1998
MORÌM,  in  SOUZA, C. H. M.. Comunicação, Educação e Novas Tecnologias, Rio de Janeiro, 2003.
PIAGET,J.: Biologie et Connaissance, Paris: Gallimard. 1967
POLATO, A. Tecnologia + Conteúdos = Oportunidades de Ensino. Revista Nova Escola – São Paulo – SP, Ano XXIV, N°223, Julho de 2009.
RICHARDS, J. Mathematical Discussion, em E. von Glaserfeld (ed) Radical constructivism in Mathematical Education. Dordrecht, The Nederlands: Kluwer 1991
VERGNAUD,G. Epistemology and Psychology of Mathematics Education, in Mathematics and Cognition - ICMI Study Series. 1990

Utilizando novos recursos no ensino/aprendizagem de matemática

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