quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Câmara Escura - Atividade Experimental sobre a Propagação retilínea da luz

Este experimento sobre Câmara escura e propagação retilínea da luz foi realizado entre os dias 18 e 26 de outubro de 2010, durante o projeto de física "Óptica - Um mundo de luz e cores diante dos nossos olhos", ministrado por mim e pelas minhas colegas de faculdade Cassiana Alves e Silvana Pacheco, juntamente com os alunos da Escola Estadual de Ensino Médio Maria Teresa Vilanova Castilhos (Polivalente). Assim como os experimentos já postados aqui no blog, “Composição e decomposição da luz branca”, “Um mundo de Luz e Cores diante dos nossos olhos”, “Teatrinho Mágico” e “Espelho, espelho meu – Experimentos sobre espelhos planos e Óptica geométrica”.


Materiais:

Papel cartaz preto;
Papel vegetal;
Cola branca;
Vela;
Lanterna
Objeto pequeno.

Passo a Passo:

Faça duas caixas de papel cartaz usando o molde da figura. Uma das caixas deve ser colocada dentro da outra (deixe uma folga entre elas). Faça uma fenda com cerca de 1mm de largura nas linhas indicadas no fundo das duas caixas e uma moldura para o papel vegetal. Na caixa menor, faça fendas (A,B,C e D) para encaixe da moldura. Para obter uma câmara escura convencional, empurre a caixa interna para dentro da caixa maior até os fundos dela se encostarem, com as fendas de 5cm perpendiculares. Mire a sua câmara para um objeto bem iluminado e observe as imagens formadas no papel vegetal à medida que você aumenta a distância entre as duas fendas ao puxar a caixa interna para fora.

Dica:

A distância entre a tela de papel vegetal, onde a imagem é formada, e a fenda no fundo da caixa menor é variável. Já a distância entre a tela e a fenda da caixa interna é fixa. Descubra primeiro como se dá a formação da imagem de uma câmara escura convencional e considere depois a imagem que cada fenda em separado produz.


Ilustração da experiência

O experimento é de fácil montagem, construído com materiais de baixo custo,
e exemplifica bem a propagação retilínea da luz

Alunos testando suas câmaras escuras

A propagação retilínea da luz é responsável pela formação da imagem quando a luz entra na câmara escura. A figura reproduzida é formada pelos feixes de luz elementares que saem de cada ponto do objeto e que atravessam a abertura do diafragma. A superposição dessas 'miríades' de manchas de luz formam a imagem projetada na parede oposta ao orifício. Quanto menor a abertura do diafragma (orifício) mais nítida (e menor) será a mancha individual produzida pelos inúmeros pontos da fonte; mais nítida será a superposição delas na reprodução da 'imagem projetada' na tela; todavia, também 'mais apagada' será essa imagem, pois pouca luz estará entrando pelo orifício. Menor abertura ==> maior nitidez ==> menor luminosidade da imagem.



Vídeo sobre a história da fotografia, ao qual a câmara escura faz parte, sendo o princípio para a evolução das máquinas fotográficas:




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